Marinha promove tarde de música e cultura no centro do Rio de Janeiro

No coração da cidade do Rio de Janeiro (RJ), a Marinha do Brasil (MB) deu início, na última quarta-feira (09), ao evento “Sons do Museu Naval”, que traz ao público apresentações musicais durante o mês de outubro. Organizado pela Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM) em parceria com o Abrigo do Marinheiro, o evento promete uma rica experiência cultural, reunindo diferentes estilos musicais no pátio do Museu Naval, na Praça XV.

Para o Diretor da DPHDM, Vice-Almirante Gilberto Santos Kerr, as tardes musicais visam introduzir o Museu Naval a um público novo, diferente dos frequentadores habituais. “É intenção manter este tipo de evento que mistura arte e cultura nos próximos anos, de modo a incentivar a visitação aos espaços e equipamentos culturais da nossa Marinha”, afirmou.

O primeiro dia contou com a participação de cerca de 100 pessoas e foi marcado pela presença da Banda de Gaitas Brazilian Piper’s,  que encantou a plateia com o som autêntico das gaitas de fole escocesas. O grupo começou a tocar na rua, atraindo a atenção de quem passava em frente ao museu e surpreendeu o público pela fusão de músicas celtas e ritmos brasileiros, como samba e MPB. 

A Brazilian Pipers foi fundada em 1999 pelo maestro José Paulo Pereira Filho, um Suboficial Fuzileiro Naval da reserva, que aprendeu a tocar gaita quando fez parte da Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais. Ele formou o grupo ainda na ativa e o define como um Projeto Social sem fins lucrativos, com o objetivo de contribuir para a diminuição do tempo ocioso das crianças e jovens da periferia de São Gonçalo (RJ), local de sua fundação, através da música.

Em seus mais de 20 anos de trajetória com o Grupo, J. Paulo diz ter orgulho de fazer parte da Marinha Brasileira e usa de valores essenciais para a Força, como civismo, patriotismo, disciplina, força de vontade e companheirismo, de modo a propiciar para esses jovens um desenvolvimento saudável, longe das ruas e da vulnerabilidade social.

Além das canções, um dos momentos mais marcantes do evento foram as coreografias executadas pelos músicos, com direito a um número de samba, o que tornou o espetáculo ainda mais bonito e cativou o público presente, que aplaudiu o Grupo de pé ao final da apresentação.

Cátia, que acompanhou encantada a atração, contou que achou incrível todo o espetáculo. “Não conhecia, vim aqui porque minha amiga me convidou e achei excelente, maravilhoso! Seria bom se todos pudessem conhecer”, contou empolgada.

Também estavam presentes 35 alunos da Escola Municipal Rose Klabin, com idade entre 12 e 14 anos que, após o fim da apresentação, puderam aprender um pouco sobre os instrumentos com os músicos.

As exposições do Museu Naval estarão abertas para visitação durante o evento, uma oportunidade única para os participantes conhecerem a rica história naval do Brasil enquanto desfrutam das apresentações musicais.
Próximas apresentações:
Confira a programação completa do O “Sons do Museu Naval”
- 16 de outubro: Trio Capitu (grupo instrumental feminino)
Horário: 14h30

- 23 de outubro: Rafael Gonçalves e banda
Horário: 15h
- 30 de outubro: Pianista Alfredo Sertã
Horário: 14h30
Como participar?
Os ingressos são gratuitos e podem ser adquiridos antecipadamente pelo site (https://www.sympla.com.br/evento/sons-do-museu-naval/2652224?referrer=www.google.com). É importante destacar que cada ingresso é válido para um dia específico do evento, sendo necessário selecionar a data desejada na hora da compra. Crianças também precisam de ingresso.
Museu Naval
Desde 1972, o Museu Naval funciona em um prédio centenário e integra o Complexo Cultural da Marinha, que também inclui a Ilha Fiscal, o Espaço Cultural da Marinha, a Biblioteca da Marinha e o Arquivo da Marinha, todos geridos pela DPHDM. Após uma revitalização em 2006, o museu inaugurou o circuito “O Poder Naval na Formação do Brasil”, que oferece uma exposição com cenografias imersivas e peças históricas. Entre os destaques, há réplicas de embarcações, canhões dos séculos XVI e XVII, maquetes e objetos pessoais de figuras históricas.

Fonte: Agência Marinha de Notícias
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Por: Luís Celso News

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