Submarino “Humaitá” (S41) da Marinha do Brasil

Incorporado em janeiro de 2024

Submarino “Humaitá” (S41) da Marinha do Brasil
Photo: Agência Marinha de Notícias

O Submarino “Humaitá” (S41) é o segundo da classe dos quatro submarinos convencionais com propulsão diesel-elétrica construídos no Complexo Naval de Itaguaí (RJ), na Base de Submarinos da Ilha da Madeira.

Projetado pela empresa francesa Naval Group, com a participação de engenheiros e técnicos brasileiros, e construído pela Itaguaí Construções Navais (ICN), o “Humaitá” tem capacidade operativa para permanecer até 80 dias em patrulha.

Histórico

Incorporado em janeiro de 2024, o “S41” foi o segundo a ser entregue pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), em parceria com o governo da França. O “Humaitá” cumpriu um extenso e rigoroso calendário de Testes de Aceitação no porto e no mar. A embarcação foi projetada com alta tecnologia de combate, com sensores acústicos, radares e sistemas de guerra eletrônica, e de propulsão e geração de energia que, aliado aos recursos de redução de ruídos, trazem à embarcação um alto “poder de ocultação”.

Características

O “S41” possui um comprimento total de 71,60 metros, suficiente para abrigar 47 pessoas, e capacidade de atingir 300 metros de profundidade. A embarcação é capaz de deslocar 1.870 toneladas quando submerso, e alcançar velocidades de cerca de 37 km/h. Além disso, o Humaitá leva em sua tecnologia uma capacidade de operação prolongada, o que permite que o submarino fique submerso por um longo período, sem necessidade de emergir.

VocêSabia?

Ao ser incorporado à Força de Submarinos, o “Humaitá” incrementa, no contexto da Defesa Naval, o poder de combate da Marinha do Brasil na tarefa de “negar o uso do mar”. O submarino contribui, ainda, para o aumento do poder de dissuasão da Força Naval, bem como é instrumento de apoio à política externa do País. Também cumpre outras missões, como patrulhar as Águas Jurisdicionais Brasileiras, que formam a Amazônia Azul, e as áreas marítimas do entorno estratégico do País no Atlântico Sul.

Fonte: Agência Marinha de Notícias

Por: Luís Celso News

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